Síria é o país mais perigoso do mundo para jornalistas; Brasil é oitavo no ranking
Segundo um levantamento do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), ao menos 69 jornalistas foram mortos no conflito na Síria desde 2011. Com esse número, a entidade classificou o país como o mais perigoso do mundo para profissionais da imprensa.
Dessas 69 mortes, a maioria foi vítima de fogo cruzado ou de explosões. Ao menos seis, porém, foram executados deliberadamente, de acordo com informações da BBC. Um dos motivos apontados pela entidade está na natureza ideológica do conflito na Síria, em que os jornalistas são vistos, muitas vezes, como "inimigos" ou "porta-vozes do Ocidente".
Ainda segundo o levantamento, os jornalistas que mais sofrem são os freelancers. Correspondentes oficiais de grandes veículos costumam ter treinamento para ambientes hostis e equipamento de segurança, o que falta aos independentes.
O CPJ contabiliza ainda mais de 80 jornalistas sequestrados desde 2011 e ao menos 20 desaparecidos. Com esses dados, é possível supor que o número de mortes seja ainda maior. A dificuldade para conseguir informações precisas é o principal obstáculo, diz a entidade.
Ranking de jornalistas mortos em 2014:
Síria: 6
Iraque: 5
Israel/Palestina: 4
Ucrânia: 4
Brasil: 2
Afeganistão: 2
Egito: 1
Paraguai: 1
Paquistão: 1
Somália: 1
Líbano: 1
África Central: 1
México: 1
Congo: 1
Líbia: 1
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