Porcos sofrem ferimentos de guerra em teste de armas britânicas
O Exército britânico está usando porcos para testar seu armamento e investigar os ferimentos causados em campos de batalha. Segundo um documento conseguido pelo tabloide britânico Mirror, o abatimento é parte de uma pesquisa para verificar se os porcos seriam capazes de sobreviver depois de um grave trauma, igual ao da guerra.
No ano de 2010, 21 porcos foram explodidos com artefatos militares. O número cresceu para 37 em 2011 e para 57 em 2012. Além de compreender a sobrevivência dos porcos, o Exército testa um medicamento de coagulação.
Diante das imagens chocantes, um grupo de defesa dos animais disse que o Ministério da Defesa britânico está fora de sintonia com os mais recentes estudos na área.
Eles explicam que há provas de que disparar, esfaquear ou explodir suínos a fim de treinar militares faz sentido tanto quanto realizar uma guerra moderna com mosquetes (armas de fogo usadas nos séculos 16 e 18).
Segundo o Mirror, métodos de treinamento sem animais estão disponíveis e são utilizados por militares de 23 países aliados da OTAN.
A prática inclui simuladores humanos e bastante reais.
"O envolvimento militar do Reino Unido nestes exercícios cruéis e arcaicos é injustificável. Não há justificativa do ponto de vista médico, ético ou educacional."
Os grupos de defesa dos animais também dizem que os bichos não devem sofrer por atitudes dos homens.
"Para os animais não há Convenções de Genebra e não há tratados de paz, apenas nossa misericórdia".
Entretanto, o Ministério da Defesa continua com a mesma postura. Explicam que as pesquisas feitas com os porcos são vitais e já conduziram inúmeras descobertas médicas.
Um porta-voz disse que os experimentos melhoraram o tratamento de pessoas no Afeganistão e criaram tratamentos eficazes contra agentes biológicos e químicos.
Para o Ministério, os avanços alcançados reduzem o número de procedimentos envolvendo animais. Mas afirma que não há como lutar contra armas químicas sem o uso dos bichos.
R7







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