No Pernambucano 100, o Sport entra para o clube dos quarentões
Em sua edição de número 100, o Campeonato Pernambucano premiou seu maior vencedor. Com uma nova vitória sobre o Náutico, desta vez por 1×0 na Arena Pernambuco, o Sport conquistou a competição pela 40ª vez em sua história. O capitão Durval, ainda ainda não marcara um gol sequer desde que retornou à Ilha, foi o autor do gol que ratificou o título. E justamente em cima de sua maior vítima.
Antes do jogo começar o técnico Lisca avisou que o Náutico não seria um time desesperado mas iria adiantar um pouco sua marcação. Dito e feito. Sem querer correr mais que a bola, os jogadores alvirrubros começavam a pressão um pouco além da linha central de campo e, principalmente com os laterais adiantados para conter as descidas de Patric e Renê.
O Sport, que veio sem Felipe Azevedo, mas com Ananias. Segundo o treinador Eduardo Baptista, o baixinho tem mais posse de bola que Felipe Azevedo e seria essa a característica que ele queria mais forte na equipe. Mas, ao contrário de seu colega de profissão, o que ele preconizou não aconteceu nos primeiros minutos. A posse de bola que faltou sobrou em faltas. Antes dos 20 minutos, o time visitante já cometera uma dezena delas. E bem distribuídas. Apenas Durval e Aílton não cometeram infrações nesse intervalo de tempo.
Apesar do domínio territorial, o Náutico não conseguia verticalizar o jogo. Tocava bem a bola até a intermediária, mas faltava acertar o passe final. Zé Mário chegava. Marinho se movimentava tanto pelo lado esquerdo quanto direito, mas Marcelinho, o centroavante, não recebia uma bola redonda. Quando finalmente conseguiu articular uma jogada mais rápida, o Sport levou perigo. Aos 21 ele recebeu de Renê e chutou forte. Alessandro, mesmo bem colocado, deu rebote. Neto Baiano acompanhava e tentou empurrar com o peito, mas foi fraco e dessa vez o goleiro timbu segurou.
Mesmo com bom volume de jogo, o Náutico voltou para o segundo tempo com mais um armador. Marcos Vinícius entrou na vaga de Elicarlos. O jogo só não foi um clone do início da primeira etapa porque o Sport foi menos passivo. O time rubro-negro marcou mais perto, procurando antecipar os movimentos do adversário. A partida ficou menos feia, pois a bola correu mais. Mas a mudança do Náutico também contribuiu, pois com Marcos Vinícius o timbu usou menos os lados do campo.
E quando o Náutico já mostrava a mesma superioridade do primeiro tempo veio golpe fatal. E logo em dose dupla. Aos 32 minutos, Ananias puxou o contra-ataque e foi derrubado por Leonardo Luís. Como ele recebera amarelo logo no começo do jogo foi expulso. Na cobrança da falta, Aílton mandou para a área e Durval, com um toque quase imperceptível de cabeça, desviou de Alessandro para fazer 1×0.
Ficha do jogo:
Náutico: Alessandro; Jackson, Flávio, Leonardo e Rai (Leleu); Dê, Elicarlos (Marcos Vinícius), Yuri e Zé Mário; Marinho e Marcelinho. Técnico: Lisca.
Sport: Magrão, Patric, Durval, Ferron e Renê; Ewerton Páscoa (Rithely), Rodrigo Mancha, Aílton e Wendel (Danilo); Neto Baiano e Ananias.
Local: Arena Pernambuco. Árbitro: Leandro Vuaden. Assistentes: Charles Rosa e Clóvis Amaral. Gols: Durval, aos 32 do segundo tempo. Cartões amarelos: Jackson, Rodrigo Mancha, Renê, Aílton e Neto Baiano. Expulsões: Leonardo Luís e Renê. Público: 30.061. Renda: R$ 809.950. (NE10)
CAMPANHA:
Hexagonal
12/2 - Sport 4x0 Salgueiro
19/2 - Porto 0x2 Sport
22/2 - Sport 1x1 Central
27/2 - Náutico 2x1 Sport
5/3 - Sport 3x0 Santa Cruz
9/3 - Central 0x2 Sport
16/3 - Salgueiro 2x1 Sport
22/3 - Sport 1x0 Porto
26/3 - Santa Cruz 1x1 Sport
30/3 - Sport 0x1 Náutico
Semifinal
6/4 - Santa Cruz 3x0 Sport
13/4 - Sport 1x0 Santa Cruz
Final
16/4 - Sport 2x0 Náutico
23/4 - Náutico 0x1 Sport
RESUMO
Jogos: 14
Vitórias: 8
Empates: 2
Derrotas: 4
Gols pró: 19
Gols contra: 10
Aproveitamento: 76,1%






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